domingo, 24 de novembro de 2013

A direção do Sindsaúde-MG - discurso versus ação : a cronologia da bazófia


Créditos da imagem e do poema: http://pedroramucio.blogspot.com.br/2011/04/teatro-da-vida.html

                                                                    

Primeiro Ato - Ilusão e desilusão


assembleia do dia 13/11 delibera pela imediata assinatura do termo de acordo entre sindicato e governo. “Em relação ao Termo de Acordo, ficou acertado que o Sind-Saúde/MG irá assinar o documento e manterá a discussão...” . Isso está na notícia publicada originalmente pelo SindSaúde.

Entretanto, quando já havia passado uma semana, na assembleia do dia 20/11, (que evidentemente não pautava mais a assinatura do termo de acordo, pois esperava-se que estive assinado) os servidores são surpreendidos com a notícia de que a diretoria sindical se negou a assinar o termo de acordo.

Sob a alegação de que o governo havia inovado o termo com a inclusão de uma "mordaça", nessa segunda assembleia (e repetimos: que não tinha o Termo de Acordo como pauta), em nova votação, direcionada pelos interesses da diretoria sindical, a assinatura do termo foi simplesmente “desvotada”.

A notícia original só está acessível no cache do Google. Na página do SindSaúde, ela foi “atualizada” dois dias antes da segunda assembleia, em 18/11, quando já devia estar arquitetada a ação sorrateira.


Segundo Ato - A construção da mentira

Que fique bem claro: quando da votação no dia 13/11, o termo de acordo era do conhecimento dos diretores sindicais. Do dia 13 em diante não houve a inclusão de cláusula de "mordaça". O que a diretoria do sindicato chama de "mordaça" já estava lá, e no transcurso da assembleia, não foi objeto de questionamento nem pelos membros da diretoria do SindSaúde, nem pelos demais participantes.

A assembleia deliberou pela aprovação do Termo de Acordo tal qual estava redigido.

O que surpreende é que a diretoria do sindicato afirma em uma das notícias em seu site: "Decisão dos trabalhadores é soberana e votada em assembleia".

Será mesmo? Até agora, o que descrevemos está de acordo com isso? Não será absurda a ideia de novamente submeter à votação uma decisão praticamente unânime, da assembleia anterior?

Sob um pretexto infundado, a diretoria do sindicato rasgou a decisão soberana da assembleia do dia 13/11. Quem teve acesso ao termo de acordo, que foi levado àquela assembleia, sabe que a cláusula que a diretoria do SindSaúde chama de "mordaça" já estava lá. Ao abrir o termo publicado no site do próprio SindSaúde, pode-se observar no hiperlink que consta a data do dia 12/11/2013.



Portanto, não cabe acolhimento à Nota aos EPGS que usou a argumentação rasa de que "o governo, após terminada a assembleia, incluiu um trecho que ataca a liberdade de manifestação". Mentira!


Terceiro Ato - Prelúdio ao Grand Finalle

A diretoria do SindSaúde alega que o governo ataca a liberdade de manifestação. Estranho é utilizar-se dessas mesmas artimanhas para veicular as suas "notícias" no site do sindicato. Onde está o compromisso com a verdade?

Por que não publicar os comentários feitos pelos EPGS referentes às últimas notícias postadas?

Que os publiquem! Se a diretoria sindical tem contra-argumentos razoáveis, não haverá motivos para essa atitude desproporcional de negar manifestação àqueles que o Sindicato  diz que representa.

Sugerimos que a diretoria do SindSaúde altere o "Adicionar comentário", existente no fim de cada notícia publicada no site, para "Adicionar elogio" com a seguinte observação adicional: "Manifestações que atentem contra as tendências ufanistas da diretoria sindical serão sumariamente excluídas!"

Retomando o poema: Abram-se as retinas!!!

Diretoria Executiva da AEPGS